A pergunta que devemos fazer quando enfrentamos a dificuldade para engravidar não é: “Por que isso está acontecendo comigo?”, e sim: “Para que isso está acontecendo comigo?”
É comum se sentir injustiçada por não conseguir realizar o sonho de ser mãe. Ainda mais quando olhamos ao redor e vemos mulheres que não se cuidam, que não desejam engravidar – e mesmo assim engravidam com facilidade. Nessas horas, é quase inevitável aquela sensação de abandono, como se Deus tivesse se esquecido de você.
Você pensa:
“Todo mundo engravida, menos EU!”
E às vezes, diante de cenas que nos chocam – como ver uma mulher em situação de rua, usando drogas, grávida – o sentimento de revolta aumenta. “Por que ela, e não eu?”, você se pergunta. “O que há de errado comigo?”
Mas precisamos lembrar que cada um vive experiências que trazem aprendizados únicos. Talvez aquela mulher que engravida sem querer tenha, por meio da maternidade, uma chance de transformação: aprender a cuidar, a priorizar outro ser, a abandonar vícios. Não sabemos os motivos de Deus para cada história, mas sabemos que Ele escreve certo, mesmo por linhas que nos pareçam tortas.
Um filho também exige uma reestruturação completa: no relacionamento, na rotina, na carreira. Muitas mulheres tentam engravidar mesmo com uma rotina insana de trabalho, e eu costumo perguntar: “Cabe um filho nessa rotina?”
Outras, vivendo crises no casamento, acreditam que um filho pode “salvar” a relação. Mas sou sempre muito sincera: se o relacionamento já está frágil, a chegada de um bebê vai tornar tudo ainda mais difícil. O filho mexe com a dinâmica do casal, das prioridades, da casa – e se a parceria não for sólida, pode desmoronar. Não por acaso, muitos casais se separam no primeiro ano de vida do bebê.
Por isso, após um período de infertilidade, tudo pode mudar para melhor – se você souber aproveitar a oportunidade. Às vezes, esse tempo é um convite ao autocuidado, ao reencontro com a fé, à mudança de estilo de vida. Em muitos casos, o casamento se fortalece na dor, porque há união, cumplicidade, crescimento.
Nada é por acaso.
Uns enfrentam doenças graves, outros perdem pessoas queridas, e outros passam pela dor de não conseguir engravidar – ainda que seja algo temporário.
Mas uma coisa é certa:
quem passa por essa experiência não sai dela ileso – sai transformado. E, quando a maternidade (ou paternidade) finalmente chega, ela é vivida com mais consciência, mais entrega e mais gratidão.
Você já tinha pensado dessa forma?
“Acolhendo Seus Passos” nasceu para isso:
ser o primeiro lugar onde você pode baixar a guarda sem medo.
Aqui, você encontra escuta — mas não aquela escuta apressada do dia a dia. É uma escuta profunda, segura, feita por uma psicóloga que há anos caminha ao lado de mulheres e casais nessa mesma travessia.
Não há julgamento. Não há pressa. Só há um convite: o de olhar com cuidado para sua história, seus medos, suas perguntas.
Muitas pessoas chegam aqui sem saber o que dizer. E tudo bem. Porque mais importante do que saber falar… é saber que alguém está ali, do outro lado, pronto pra te acolher.
Esse atendimento inicial é como um respiro. Um lugar de pausa. Um ponto de apoio antes das próximas decisões.
Você não precisa entender tudo agora. Não precisa ser forte o tempo todo. Precisa apenas estar disposta a começar a cuidar de você — por dentro.
O que acontece depois? Cada caminho é único. Às vezes é preciso continuar o acompanhamento. Às vezes, só esse encontro já reorganiza tudo. Mas uma coisa é certa: você não sairá igual da forma como entrou.
Para quem é esse atendimento?
Para quem está no início da jornada. Para quem acabou de receber o diagnóstico. Para quem quer ser escutada por alguém que entende — de verdade — o que está em jogo.
Seja você mulher solo, casal hétero, homoafetivo, ou qualquer formação familiar: o acolhimento é real, sem filtros e sem fórmulas prontas.
Se você está lendo isso e sentiu que essa conversa também é sua, talvez esse seja o seu momento de dar o primeiro passo — sem promessas mágicas, mas com verdade, escuta e presença.
Acolher seus passos é, acima de tudo, reconhecer que você merece ser cuidada — desde já.
Para mais informações sobre o atendimento inicial, clique aqui e fale diretamente com a psicóloga responsável. Você não precisa enfrentar isso sozinha.
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